Vila Nova de Gaia Assina Protocolo de Adesão à Rede de Cidades e Vilas que Caminham

A assinatura de protocolo e respetiva atribuição da Bandeira da Rede de Cidades e Vilas que Caminham assinalam o início dos trabalhos entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM).

O Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM) atribui, à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, no dia 28 de março pelas 11h00, a Bandeira “Rede de Cidades e Vilas que Caminham”, em cerimónia a decorrer na Casa da Presidência (junto ao Edifício dos Paços do Concelho que se encontra em obra de reabilitação), Avenida da República, nº 1054.

Vilamoura vai fornecer eletricidade a 15 mil famílias a partir de painéis

“O objetivo é sermos um dos primeiros e, provavelmente, um dos maiores a fazer e a promover uma Comunidade de Energia Renovável”, disse à agência Lusa o administrador executivo (CEO) da Vilamoura World, João Brion Sanches.

O Vilamoura World é a empresa responsável pela promoção dos lotes residenciais e turísticos inseridos nos 1.700 hectares do empreendimento. Também é proprietária da Marina de Vilamoura, a maior de Portugal, com 825 postos de amarração para barcos.

O projeto prevê, no total a instalação de cerca de 60 mil m2 de painéis fotovoltaicos, com um potencial estimado de produção anual de 50.000 megawatts-hora (MWh), suficientes para fornecer eletricidade a cerca de 15 mil casas, de acordo com comunicado da empresa.

“A nossa visão para Vilamoura, enquanto melhor destino do Algarve para viver, passar férias e investir, implica também apostar na sustentabilidade. Por isso, decidimos avançar com este ambicioso projeto, que se aplicará a todos os nossos projetos imobiliários e é extensível às áreas já consolidadas de Vilamoura”, afirmou João Brion Sanches.

A produção da energia renovável evitará a emissão de, aproximadamente, 10.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) ao ano, o equivalente à plantação de cerca de 80.000 árvores todos os anos, de acordo com a nota.

“Esta comunidade é muito pioneira, no sentido em que há muito poucas em Portugal. Tudo isto é muito recente”, insiste o responsável pelo empreendimento de Vilamoura.