Lisboa está a desenvolver um projeto de “Cidade de 15 Minutos”

Carlos Moreno, urbanista especialista em sistemas complexos, foi o criador do conceito da “Cidade dos 15 Minutos”. Esta ideia de urbanismo pretende mudar o ritmo das cidades trazendo um maior bem-estar aos cidadãos, proteger o planeta ao pensar nos territórios das cidades e áreas metropolitanas em torno da proximidade e não da mobilidade.

A questão que temos de fazer neste século das cidades e das metrópoles é em que tipo de cidades queremos viver. Não é possível continuar a viver nas cidades dos carros a gasóleo, com más redes de transportes públicos, assim como também não é possível continuar a ir às compras aos grandes centros comerciais. A crise da pandemia da covid-19 está a mudar radicalmente a situação, incluindo o dia a dia da vida de cada um de nós“, começou por esclarecer o mentor do conceito.

O programa “Há Vida no Meu Bairro” que a autarquia ao Lisboa tem como objetivo implementar, quer materializar este conceito, uma cidade onde todas as funções urbanas essenciais podem estar a uma distância máxima de 15 minutos a pé ou de bicicleta, garantindo que todas as funções urbanas essenciais como escolas; espaços verdes; comércio; lazer; saúde; entre outros, estão à distância de uma caminhada.

Segundo informações prestadas pela Câmara de Lisboa ao o Jornal “Lisboa Para Pessoas”, o principal objetivo é “moldar as intervenções em espaço público para promover os percursos pedonais de proximidade”. Esta mudança significa repensar a forma de nos movimentarmos, explorarmos e descobrirmos os nossos bairros e dar uma resposta efetiva à redução das emissões de CO2 provenientes do tráfego automóvel.

Atualmente, Carlos Moreno está a trabalhar como consultor na Câmara de Paris para ajudar a Presidente, Anne Hidalgo, a transformar a capital francesa numa cidade de bairros e sustentável na proximidade de todos os serviços e no gosto pelos espaços que frequentamos.

A “Cidades dos 15 Minutos” em Paris (ilustração de Micaël, cortesia de Câmara de Paris)

A “Cidade dos 15 Minutos” não pretende isolar bairros, nem restringir o uso do automóvel, mas sim tornar o tempo útil em tempo de vida.

Valor das portagens deve variar consoante emissões dos veículos

Com o objetivo de melhorar o desempenho ambiental de Portugal, a OCDE afirma que em termos ambientais é necessário tomar medidas como “transferir o investimento da construção de novas estradas para a melhoria da rede ferroviária”, assim como, “continuar a desenvolver zonas de baixas emissões com normas rigorosas nas cidades que excedam os limites de qualidade do ar e assegurar a sua aplicação efetiva”.

Portugal está no “bom caminho”, mas “as projeções indicam que serão necessárias políticas adicionais para cumprir os objetivos mais ambiciosos da Lei de Bases do Clima para 2030 e 2050”, conclui a OCDE.

Fonte de informação

PAULA TELES RECEBEU O PRÉMIO NACIONAL MOBILIDADE ARTE MULHER

O Prémio foi atribuído da Nazaré, por aí ter decorrido este ano a SEMANA ARTE MULHER, uma organização Luso Brasileira, que homenageou Mulheres da Nazaré e Mulheres de âmbito Nacional e Internacional, pelos percursos realizados em diversas áreas temáticas profissionais, artísticas e de solidariedade.

Vídeo da entrega do prémio

Póvoa de Varzim adere à Rede de Cidades e Vilas que Caminham

O executivo municipal da Póvoa de Varzim aprovou, em reunião de Câmara, a adesão à Rede de Cidades e Vilas que Caminham de Portugal, iniciativa do Instituto de Cidades e Vilas e da Red de Ciudades que Caminan, de Espanha. Aires Pereira, presidente da autarquia poveira, avançou que este “é um processo que vamos ver o resultado que pode ter e qual é o contributo que pode dar para melhorar de alguma maneira a qualidade de vida das pessoas no nosso município”.

João Trocado, vereador eleito pelo Partido Socialista, afirmou que “em princípio não teremos nenhuma objeção à adesão a esta rede, uma vez que o município, através de congressos, parcerias técnicas e outro tipo de ações, pode beneficiar do conhecimento e da prática destes municípios, que são um exemplo por privilegiarem a circulação pedonal”, matéria em relação à qual o vereador acredita que “o município tem estado estagnado”.

No entanto, atentou que “nós, vereadores do PS, não gostávamos que esta adesão se traduzisse no hastear de uma bandeira e uma cerimónia pública para podermos afirmar que é uma cidade que caminha e mais nada. Portanto, vemos isto de uma forma positiva, mas com alguma desconfiança em relação à atividade, e penso que isso é partilhado até pelo próprio presidente de Câmara”.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).

Apresentação Pública do PMIND ESTARREJA

O ICVM viu aprovado, em sede de Reuniões de Câmara e das EIVL – Equipas para a Igualdade na Vida Local, os PMIND -Planos para a Igualdade e Não Discriminação do Município de Estarreja. Este PMIND têm um caráter transversal enquadrando a igualdade de género e a não discriminação nas políticas municipais e estas em estrita ligação com a ININD – Estratégia Nacional para a Igualdade e Não-Discriminação 2018-2030 – “Portugal + Igual”. O Plano têm um horizonte temporal de 4 anos (2022-2025), e contemplando linhas de atuação a nível interno e externo. O processo iniciou com um exaustivo diagnóstico, passando pelo planeamento de ações e encontrando-se na fase de divulgação, implementação e avaliação do seu impacto.

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