Paula Teles apresenta “A Mobilidade V Alterações Climáticas” nas “Conversas na Polaris”, hoje, em Viana do Castelo

A Associação de Astronomia de Viana do Castelo acolhe uma sessão com a especialista em Planeamento do Território, Engenheira Paula Teles, integrada nas “Conversas na Polaris” sobre o tema “A Mobilidade V Alterações Climáticas”, hoje, dia 11 de julho, pelas 21h30m.

As “Conversas na Polaris” realizam-se no Auditório Humanitas da Sede da Fundação Caixa Agrícola do Noroeste.

Município de Faro recebeu, ontem, a Bandeira “Cidade ou Vila de Excelência – Nível III”

Rede de Cidades e Vilas de Excelência atribuiu, no dia 8 de julho, pelas 17h30, na Câmara Municipal de Faro, a Bandeira “Cidade ou Vila de Excelência – Nível III”, como reconhecimento público do meritório trabalho que esta cidade portuguesa tem vindo a desenvolver no âmbito dos trabalhos de qualificação urbana.

A Cerimónia foi presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de FaroDr. Rogério Bacalhau, e pela Presidente do Instituto de Cidades e Vilas com MobilidadeEng.ª Paula Teles.

Os fundamentos para tal acontecimento, prendem-se com o grau de evolução da implementação do Plano de Ação Local proposto por Faro, aquando da adesão à Rede de Cidades e Vilas de Excelência, incidindo nos eixos “Cidade ou Vila Ciclável e de Mobilidade Amiga” e “Cidade ou Vila de Regeneração e Vitalidade Urbana”.

Homenagem Percurso de Excelência a Carlos Silva e Luís Silvestre

1.

Só aparentemente, não haveria nada como ler o Curriculum Vitae para se entender a razão pela qual o ICVM / RCVE decidiu homenagear Carlos Silva e Luís Silvestre.

Mas uma lista cronológica de acontecimentos de vida profissional que ilude a relação da profissão com a vida.

Ora, a vida nem sempre é linear como o tempo. Ondula, circula, abranda, acelera, amarra, desata, plana, acontece.

Por isso, se optou pelo modo como são vistos, por nós, aqueles que ora homenageamos e que tantas e boas recomendações, direta e indiretamente, nos alimentam e fazem crescer o nosso e outros quotidianos.

Dão-se, assim, umas pequenas notas de reconhecimento e afeto, necessariamente curtas, porque a modéstia e humildade dos grande homens e mulheres assim o exigem, impedindo eloquentes e longos discursos de si. Assim faremos:

2.

Woody Allen afirmava o potencial do seu sexto sentido não negando que o seu problema eram os outros cinco.

Do mesmo modo, lemos, falamos e escrevemos fluentemente de cidades, mas quando temos de escrever sobre as pessoas que as habitam tudo torna mais difícil. E quando elas são de exceção, torna-se mesmo impossível.

As variáveis de uma cidade ou vila são difíceis de compaginar porque, sendo sobretudo humanas, a sua descrição difere de dia para dia. Mesmo ao longo de um só dia, são diversas as formas de descrever um mesmo e singular lugar. Assim, se descobre as múltiplas cidades que habitam a cidade e que, no limite, cada um de nós é uma cidade, dentro da cidade.

Se são assim tantas as variáveis que incorporam o olhar pela cidade, imagine-se a sua infinitude ao definir as pessoas que as habitam, sobretudo as que traduzem as suas acções pela via de excelência.

Dar parte de si à cidade, leia-se à humanidade, é o mesmo que dar aos outros parte da sua vida por um desígnio comum. Significa dar um tempo para além do seu, dar um tempo para além de si.

Dar este tempo é também dar um espaço, porque um sem o outro não fazem existir cidades e vilas e territórios e gente.

Ampliar a geografia do estritamente pessoal é dimensionar o mundo pelos grandes sonhos da paz, da solidariedade, dos direitos universais, da igualdade, da liberdade e da civilização.

Não obstante, hoje, porque estes homens ou seus iguais de princípios e causas, por lá não passaram, ainda há cidades que estão aquém de si próprias:

Cidades de água mediterrânica onde a vida é tão frágil que está ao sabor da maré, do vento e da pequenez.

Cidades de areia sem tolerância religiosa, eterna desculpa de luta de poderes fratricidas.

Cidades balcãs, tão perto de todos e tão longe de nós.

Cidades lineares de gente em êxodo até aos muros e fronteiras da indiferença.

Mas também há gente que são pessoas como nós e um pouco mais além. Que exprimem os seus quotidianos em horizontes temporais que vão tão longe, que a existência de uma longa vida de empenho banha e contagia o mundo.

3.

Uma das grandes conquistas da humanidade é o do direito à habitação. Aí se constroem mundos com histórias, desenvolvem afetos infinitos feitos de laços de sangue que se enlaçam.

Não há dignidade sem habitação. Não há vida própria ou comum. Não há espaço público sem o construído. Não há sociedade envolvida sem espaço comum. Não há direitos sem o essencial da habitação.

Se há um tema em que as divergências entre um certo mercado e um direito essencial é o da construção e da habitação. Não há hipotecas de habitações, há hipotecas de vidas inteiras.

Carlos Silva entra no mundo desta forma, na luta da dignidade, pelos direitos, pela civilização. Presidente da Federação das Cooperativas de Habitação, com os seus pares construiu um outro Portugal, e muitas cidades. Naquele espaço de sonhos coletivos que se seguiu ao 25 de Abril, a habitação viveu em tempos incomuns e fez parte das possibilidades que pareciam impossíveis.

Que melhor dizer que o 25 de Abril foi uma impossibilidade tornada possível e que melhor dizer que se estabilizou sob a forma de democracia com o trabalho na habitação condigna da qual as Cooperativas de Habitação, foram um elemento determinante.

Por isto acontecer, muito se deveu a tantos anos, tantas capacidades e competências, tanta determinação em prol de um dos nossos primeiros direitos: o da habitação.

Devemos muito ao 25 de Abril e o 25 de Abril deve muito a alguns.

Muito obrigado Carlos Silva!

4.

De outra forma, mas do mesmo determinante modo, a defesa do património impõe sobretudo atos de contínua inteligência primeiro e muita determinação a seguir.

Grande parte do nosso país é caminho-de-ferro. A ele se deveram povoações inteiras, desenvolvimento, vida, economia e gentes. Eram rios que drenavam vida e criavam bacias sociais, mosaicos culturais e paisagens humanizadas.

Depois o tempo parou, o som foi desaparecendo, a vida diminuindo, as povoações despovoando, os filhos despedindo-se dos pais. Fica da história um canal um canal em cada latitude e longitude. Em muitos casos, talvez só isso e a memória que ele densifica, na certeza que um tempo circular da história o irá retomar.

Apagar da história é a primeira das impressões epidérmicas coletivas perante um tempo que deixa de ser útil.

Foi aí que Luís Silvestre se interpôs. Não deixou deitar o tempo fora, nem a história, nem os significados, nem a memória do futuro. Mais do que isso.

A sua perspicácia, tenacidade e perseverança faz com que os nossos territórios tenham hoje formosas e seguras canais cicláveis, recuperação de estações, novas vidas.

No seu Curriculum consta “Técnico/Gestor do Património Desativado da REFER”, que palavras poderemos ter para quem inverte a banalidade dos conceitos empedernidos, petrificados na letargia de um senso comum adormecido e desesperançado e o transforma em Património Ativado para a sustentabilidade universal.

Amanhã lá estarão a infraestrutura para receber a vida de autor, certamente com interpretação diferente, mas com vida vivida na mesma, que sem esta conservação ativa, jamais seria possível.

Muito obrigado Luís Silvestre!

O VI Congresso da Rede Cidades e Vilas de Excelência reuniu mais de uma centena de Câmaras Municipais e Entidades de referência nacional

A sexta edição do Congresso da Rede Cidades e Vilas de Excelência reuniu, no passado dia 27 de junho, mais de uma centena de Câmaras Municipais e Entidades de referência nacional, numa sessão com o tema: A Cidade Ciclável.

A Fundação Manuel António da Mota, no Porto, foi palco de um evento que contou com a presença do Exmo. Sr. Secretário de Estado das Autarquias LocaisDr. Carlos Miguel, do Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Dr Alberto Souto Miranda, e inúmeros Presidentes de Câmara e Especialistas como conferencistas, dividido em dois painéis de tema: Planos de Mobilidade Urbana Sustentável PMUS/SUMP e Balanço da Implementação do Sistema de Bicicleta Pública.

VI Congresso Rede Cidades e Vilas de Excelência “A Cidade Ciclável”

Dia 27 de junho de 2019, na Fundação Manuel António da Mota, no Porto, realiza-se o VI Congresso Nacional da Rede de Cidades e Vilas de Excelência, projeto do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, com o tema A Cidade Ciclável – Balanço das experiências nacionais na implementação da bicicleta pública urbana e a Apresentação Oficial do Livro “A Cidades das Bicicletas – Gramática para o desenho de cidades cicláveis”, da autoria de Paula Teles.


O evento conta com a presença do Exmo. Sr. Secretário de Estado das Autarquias Locais, Dr. Carlos Miguel e do Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Dr. Alberto Souto Miranda, e é, ainda, palco para inúmeros Presidentes de Câmara e Especialistas como conferencistas, dividido em dois painéis de tema: Planos de Mobilidade Urbana Sustentável PMUS/SUMP e Balanço da Implementação do Sistema de Bicicleta Pública.


Nesta edição, a Rede de Cidades e Vilas de Excelência aborda os benefícios dos trabalhos desenvolvidos com os municípios membros e arranca com novos projetos, como a apresentação oficial do livro “A Cidade das Bicicletas – Gramática para o desenho de cidades cicláveis”, da autoria de Paula Teles. Um trabalho que dá resposta ao novo paradigma da mobilidade urbana, uma Gramática simples, ágil e prática que permite identificar e sistematizar códigos de desenho para a melhor leitura dos percursos nas cidades, tornando-as cidades mais seguras, mais acessíveis e mais sustentáveis.

Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, esteve presente no Prós e Contras num debate sobre Mobilidade Urbana, na RTP

Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, esteve presente no Prós e Contras de 3 de junho de 2019, na RTP1“Hora de Ponta” é o título do debate sobre Mobilidade Urbana.

Em conversa com o Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Eng. Miguel Gaspar, o Subdiretor da NOVA Information Management School, Dr. Miguel Castro Neto, o Professor Catedrático de Geografia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Dr. Rio Fernandes e com o Eng. Mário Alves, especialista em Transporte e Mobilidade, a Eng.ª Paula defendeu que a Mobilidade é um tema muito difícil e muito complexo, mas que já vê um esforço por parte de políticos, professores e engenheiros em trabalhar a forma como as cidades se organizam.

Segundo Paula Teles, ” hoje, percebemos que esta atitude de “trânsito”, engarrafamento, congestionamento, não é apenas um problema da engenharia clássica, é um problema do território físico, enquanto infraestrutura, e do território social”.
Quando se aborda os especialistas desta área, o seu objetivo não é apenas ter uma cidade com mobilidade, aquilo que se pretende é que os cidadãos tenham uma cidade com qualidade de vida.
Ao pensar numa Cidade com Mobilidade, para além das alterações climáticas e do aumento do envelhecimento ativo, é necessário pensar no direito à cidade.
As cidades são cada vez mais complexas, os técnicos e os políticos têm que a ver como se fosse uma célula viva. Todas as dinâmicas que acontecem 24h por dia, acontecem porque a cidade está assente numa estrutura muito viva, as pessoas.

“Há pouco espaço público, parece que o espaço público é o que resta do automóvel.”. Foram dezenas de anos a desenhar neste conceito, desenhar a cidade para o automóvel e o que sobra é para o peão. Hoje, é necessário que restringir aquilo que é o tapete ou o asfalto, pois os outros modos têm que ter muito mais espaço, permitindo assim valorizar o meio ambiente e a acessibilidade para todos, universal com mais segurança e conforto.

Num debate, onde a redução do carro nos espaços públicos, a priorização do peão face aos restantes modos de transporte e proporção entre qualidade de vida e turismo ainda não estão determinadas, criam-se conceitos e estratégias com fundamentos em conhecimento, estudos e experiências reais nas autarquias portuguesas.

Pode rever o Prós e Contras em www.rtp.pt.

“Hora de Ponta” é o título do Prós e Contras desta noite e Paula Teles é oradora convidada

Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, estará à conversa com Fátima Campos Ferreira sobre Mobilidade Urbana, hoje, dia 3 de junho, pelas 22h, em direto na RTP1. 

O “Prós e Contras” continua a ser o debate mais alargado da televisão portuguesa!
O programa de informação conduzido pela jornalista Fátima Campos Ferreira trata semanalmente de um assunto diferente, controverso e atual.
É uma janela aberta sobre a sociedade portuguesa, respeitando a pluralidade de opiniões e a representação democrática.
Um Ponto de encontro da cidadania!

O episódio “Hora de Ponta” aborda os problemas e as soluções acerca da Mobilidade Urbana:
“Trânsito congestionado. A poluição. O tempo que pára.
Transportes públicos, automóveis grandes e pequenos, motos, bicicletas, trotinetes e um sem número de veículos. É a complexa radiografia da mobilidade nas cidades dos nossos dias. O que pode melhorar?”

Assista em direto na RTP1 ou online em www.rtp.pt.

Paula Teles apresenta “A Sustentabilidade na Organização das Cidades” no I Fórum de Hotelaria e Turismo: A Sustentabilidade no Turismo

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Politécnico do Porto (ESHT) acolhe o I Fórum de Hotelaria e Turismo: A Sustentabilidade no Turismo, hoje, dia 31 de maio e Paula Teles, presidente do Instituto Cidades e Vilas com Mobilidade, é oradora convidada.

O programa do evento centra-se na sustentabilidade na área do turismo e conta com a participação de Joaquim Ribeiro, Presidência da Escola Superior de Hotelaria e Turismo, Aires Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Elisa Ferraz, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, João Rocha, Presidente do Instituto Politécnico do Porto, Luís Pedro Martins, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e  Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, na sessão de abertura.

Paula Teles inicia o primeiro painel com o tema “A Sustentabilidade na Organização das Cidades“, seguidamente Giovani Georgetti, da Associação Bandeira Azul da Europa, falará sobre “Green Key unlocking Sustainability”.

A primeira edição termina com a participação de Carlos Abade, do Turismo de Portugal, que abordará “Os Programas de Incentivo ao Investimento e ao Empreendedorismo no Turismo”.

“A cidade não se constrói, concebe-se”, Pedro Ribeiro da Silva

Pedro Ribeiro da Silva defende que “há, actualmente, a procura da felicidade desencontrada na cidade. Eternamente desencontrada, porque a cidade não foi concebida para a felicidade, mas para a paixão”. O especialista escolhe o termo “concebida” porque, no seu entender, “a cidade não se constrói, concebe-se”.

Pedro Ribeiro da Silva, coordenador da Rede Cidades e Vilas de Excelência.

“Cada vez mais na moda e na ordem do dia dos objectivos sociais e até económicos dos países, o tema “cidades felizes” é hoje investigado e discutido por todo o mundo, gerando congressos, estudos, colóquios, e rankings com indicadores chave para aferir quais são as cidades mais felizes e o que estas fazem para o conseguir.”

Receitas para a Felicidade Urbana, Cidades tecnológicas ou cidades sociais e humanizadas? e Porque é que somos felizes na nossa cidade? são alguns dos temas abordados por Rita Dias, autora do artigo “A Cidade que te faz feliz” in Revista Smart Cities #23.

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