Paula Teles em evento da FMUP e FEUP

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) organizam, hoje, dia 20 de maio, um seminário temático dedicado ao futuro do planeamento urbano.

Intitulado de “Cidades Sustentáveis”, este evento está agendado para as 18h00, na sala B032 da FEUP. Paula Teles estará presente como palestrante juntamente com Sara Ferreira, professora da FEUP e investigadora no CITTA – Centro de Investigação do Território, Transporte e Ambiente e Miguel Guimarães, médico, ex-bastonário da Ordem dos Médicos e atual deputado da Assembleia da República na XVI Legislatura.

Sessões de Trabalho em Pontevedra

A Rede Cidades e Vilas que Caminham, organizou nos dias 14 e 15 de maio, uma Sessão de Trabalho em Pontevedra onde estiveram presentes 17 municípios, entre 50 eleitos locais e técnicos.

No primeiro dia realizou-se uma sessão de formação em sala, com o Diretor Municipal da Segurança do Ambiente Urbano Daniel Macenlle. No último dia foi promovida uma receção com diálogo e profunda interação com o Alcaide, mentor deste projeto e também Presidente da Rede Cidades que Caminham de Espanha, Miguel Anxo Lores, que de forma muito acolhedora, recebeu a comitiva da Rede e respondeu a todas as questões que lhe foram colocadas.

Foi um encontro absolutamente enriquecedor, que estimulará a ações consequentes em prol da melhoria da qualidade de vida das pessoas nas cidades.

Município de Guimarães Assina Protocolo de Adesão à Rede de Cidades e Vilas que Caminham

Na tarde desta sexta-feira, 10 de maio de 2024, o Município de Guimarães assinou o Protocolo de Adesão à Rede de “Cidades e Vilas que Caminham”.

Na sessão, estiveram presentes Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal, Adelina Pinto, vereadora, e Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. Na sua intervenção, Domingos Bragança, referiu que este protocolo “representa um compromisso firme com o desenvolvimento urbano sustentável, centrado na mobilidade pedonal e no design do espaço público”. Através desta parceria, o edil demonstra-se comprometido em fortalecer as condições para caminhar, promovendo uma “melhor qualidade de vida urbana” e estimulando o comércio local ao ar livre e as interações sociais que, espontaneamente, ocorrem, sem descurar os próprios impactos ambientais, como a redução das emissões de gases poluentes.

Notícia completa em lnk.bio/s/guimaraes/ff950

Paula Teles em Evento Promovido pelo Município de Lisboa

Paula Teles a convite da Câmara Municipal de Lisboa estará, no dia 2 de maio, às 18h, na 3.ª sessão dos Encontros de Urbanismo “Há Vida no Meu Bairro”.

“QUE MOBILIDADE QUEREMOS NO BAIRRO?”

Moderador

 Pedro Dinis – Diretor Municipal de Mobilidade (CML)

Oradores

 David Vale – Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. “Desigualdade de acessibilidade na Europa: comparação de acessibilidade pedonal em 15 minutos em cidades com mais de 100.000 habitantes”

Paula Teles – Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. “Apostar nos bairros que caminham”

 João Vieira – CARRIS. “O papel do transporte público na mobilidade urbana e na dinamização da vida nos bairros”

Inscrição nesta e nas próximas sessões, aqui: https://lnkd.in/dPNtTwhk

Município de Lamego Assina Protocolo de Adesão à Rede de Cidades e Vilas que Caminham

O Município de Lamego é o mais recente membro da 𝗥𝗲𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗖𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗖𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮𝗺. A assinatura do respetivo protocolo de adesão e atribuição da bandeira decorreu esta segunda-feira, 22 de abril, no Centro Multiusos do Município de Lamego.

“𝗟𝗮𝗺𝗲𝗴𝗼 𝗱𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝘂𝗺 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗼 𝗻𝗮 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗶𝗹𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝘀𝗮𝘂𝗱𝗮́𝘃𝗲𝗶𝘀. Queremos que os nossos cidadãos vivam cada vez mais a cidade e caminhem em prol do seu bem-estar físico e mental”, afirmou a Vice-Presidente da Câmara Municipal, Catarina Ribeiro, no momento de assinatura do protocolo de adesão, juntamente com a Presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, Paula Teles.

Paula Teles sublinhou, por outro lado, a necessidade de reforçar, desde tenra idade, a caminhabilidade nas cidades e que o trabalho em rede permitirá, a partir de agora, agilizar a implementação de medidas.

Ciclo Expresso – Projeto da Câmara Municipal de Leiria

Inaugurado em 2023 o Ciclo Expresso, é um projeto da Câmara Municipal de Leiria que permite que um grupo de crianças possam ir para a escola de bicicleta, acompanhadas por adultos/as monitores/as. Tal como um “comboio” regular, o CicloExpresso também tem vários percursos a que designam de “ linhas” e horários definidos. O projeto já conta com 93 crianças inscritas. A Rede de Cidades e Vilas que Caminham felicita o Município de Leiria pela promoção à mobilidade sustentável através de uma alternativa de deslocação divertida, segura e saudável, que contribui para a autonomia das crianças na cidade.

Valença Assina Protocolo de Adesão à Rede de Cidades e Vilas que Caminham

O Município de Valença passou a pertencer à Rede de Cidades e Vilas que Caminham.

Após a assinatura da adesão, Valença recebeu a bandeira dourada das Cidades e Vilas que Caminham, uma rede de municípios focada em promover novas experiências e soluções de boas práticas em mobilidade sustentável, especialmente pedonal.

No evento, o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, expressou gratidão pela atribuição da bandeira a Valença, vendo isso como um incentivo e motivação para expandir cada vez mais os espaços urbanos dedicados às pessoas e à mobilidade sustentável.

Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade e fundadora da rede, destacou: “Queremos ser uma escola de design do espaço público para promover a caminhabilidade e implementar os melhores exemplos de políticas urbanas de mobilidade.”

A Rede de Cidades e Vilas que Caminham visa encorajar os municípios a adotarem políticas urbanas de mobilidade sustentável que melhorem as condições de caminhabilidade, a qualidade de vida urbana, a sociabilidade, os parâmetros de saúde pública e a utilização universal do espaço público. A rede também busca beneficiar o comércio local por meio de centros comerciais ao ar livre, favorecer a economia circular, reduzir a emissão de gases poluentes, promover a igualdade de gênero, incrementar a intermodalidade, aumentar a segurança pedonal e viária, formar técnicos especializados e sensibilizar a população sobre os benefícios da caminhabilidade.

O evento contou ainda com a presença de Pedro Ribeiro da Silva, urbanista e coordenador da Rede de Cidades e Vilas que Caminham, que tem origens em Valença.

Paula Teles em Artigo para a INCorporate Magazine

A necessidade de reforçar as políticas urbanas para criar espaços públicos adaptados à escala humana é urgente.

Os dados mais recentes dos censos revelam que, nas últimas décadas, a taxa de motorização continua a aumentar, contrariando as expectativas de investimentos em alternativas modais, especialmente na mudança de deslocações do automóvel para modos mais sustentáveis. Em Portugal, o uso do automóvel atinge uma média de 60%, chegando a 80% em algumas cidades, enquanto os modos de “andar a pé” e “usar transportes públicos” continuam a diminuir.

Os deslocamentos casa-trabalho-escola estão cada vez maiores e mais variados. Além disso, passamos mais tempo dentro do carro e caminhamos menos, o que não contribui para a sustentabilidade do planeta nem para a saúde.

Quando a escala urbana se afasta da escala humana, criamos cidades desumanizadas, sem espaços públicos acessíveis para a convivência urbana e sociabilidade. Isso afeta especialmente a mobilidade de idosos, pessoas com deficiência, mulheres com carrinhos de bebê e crianças. As crianças, em particular, são impedidas de serem livres, já não vão para a escola a pé e passam cada vez mais tempo isoladas em frente a telas, envolvidas pelo mundo das tecnologias.

Tonnucci Neto e outros cientistas estudaram o comportamento das crianças e descobriram que aquelas que brincaram ao ar livre na infância tiveram grande sucesso no futuro. Paradoxalmente, as crianças de hoje não brincam, não correm, não se sujam no chão das ruas, nem sobem em árvores.

Esses especialistas defendem que brincar no espaço público aumenta a capacidade motora, a autonomia, a autoestima e a sociabilização, características essenciais para formar adultos ativos e preparados para resolver problemas complexos. Atualmente, os reclusos têm duas horas por dia ao ar livre, enquanto nossas crianças têm, em média, apenas uma hora. O sedentarismo, a obesidade e o stress são problemas que já enfrentamos nessas idades.

Portanto, precisamos de políticas públicas determinadas para redesenhar as cidades, tornando-as mais funcionais, confortáveis, seguras e inclusivas. Precisamos de calçadas maiores, passadeiras que garantam continuidade, iluminação adequada e mais jardins para que as crianças possam voltar a caminhar e brincar. Só assim a vida retornará às cidades. O comércio de rua ganhará vida, os cafés terão frequentadores e as pessoas passarão a caminhar e conviver mais.

A Rede Cidades e Vilas que Caminham é um projeto ibérico, gerido em Portugal pelo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, que já conta com cerca de 40 municípios portugueses. Espero que esta rede de conhecimento e boas práticas, que tenho a honra de dirigir, consiga influenciar as autarquias a tomar decisões corajosas.

Que os cidadãos também se envolvam nesta luta, pois todos somos essenciais para concretizar o sonho de ter cidades mais humanizadas.

Artigo disponível em: https://incorporatemagazine.com/2024/03/29/apostar-nas-cidades-que-caminham/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR3qBpxW7gQ_NJmZSdxCi_Oq_iCDMacks9yvrE_loGDVMB69vtSbeasD01s_aem_1bN6YPWEaPFPEQedQbwgQw

1 2 3 4 5 34